Conheça Os Teachers Da Y’all: Nane

Hoje a entrevista é com a BOSS, Nane! Ela é empresária, co-fundadora da Y’all e professora. No momento ausentou-se da docência, porém possui um vasto curriculo e muitas experiências para contar. 

Sua paixão por línguas é bem conhecida, você deixa isso bem claro em suas redes sociais a aptidão com Inglês, Espanhol e até Francês! Como surgiu essa facilidade em aprender novos idiomas e que dica você daria para quem deseja ser poliglota? 

Bom… eu nasci numa família de cinco irmãos, eu sendo a segunda mais velha e creio que tenho muito agradecer aos meus irmãos mais velhos que sempre gostaram da cultura Internacional, cada um com a sua personalidade, cada um com o seu gosto diferente, mas eles ouviam muito música Internacional. Foi na foi numa época que as TVs a cabo começaram a explodir, né? Veio a DIRECTV na época, a Sky, e eu tinha acesso a isso porque um dos meus irmãos trabalhava com esse tipo de aparelho e acabou trazendo para nossa casa. 

Minha irmã mais velha só assistia filme legendado e aquilo me fez criar uma paixão por séries, a criar o hábito de assistir tudo na língua original, ouvir muito Inglês. Como eu falei cada um deles me trouxe um estilo de música que gosto e que escuto até hoje e era engraçado porque, por mais que eu não entendesse que estava falando, eu tentava imitar a pessoa cantando isso faz com que o teu cérebro entenda que “OPA! Isso aqui não é o Português” e na hora que você consegue aprender as palavras você lembra “caraca, aquela música então quer dizer isso!”. 

 Parece um jogo muito gostoso de quebra-cabeça que acaba acontecendo quando você leva adiante… aquilo que você há anos está ouvindo e quando você começa a aprender começa a fazer muito mais sentido e isso foi a minha base para o que sou hoje, então eu tenho muito agradecer minha família, aos meus irmãos e meus pais também. Meus pais são muito fãs do Elvis, Beatles Ray Charles… então eu cresci escutando essas referências e como eu falei: mesmo que eu não tivesse entendendo o que eu estava falando, o que eu estava cantando, eu estava tentando repetir em voz alta. Isso me ajudou muito a ter essa desenvoltura que tenho hoje… esse apreço que eu tenho hoje pelas línguas. 

Você viveu uma experiência linda de serviço voluntário nos EUA. Foi muito difícil se adaptar ao sotaque da Geórgia? Como isso te ajudou em sua fluência? 

Ai, ai… como diz Ray Charles… ele é da Geórgia e eu acabei de falando aqui que cresci escutando Ray Charles e fui servi voluntariamente na Terra do Ray Charles: “Georgia always on my mind” (Georgia sempre na minha mente). 

Foi um período realmente muito gostoso, mas também de muitos desafios. Eu lembro que quando cheguei ao aeroporto de Atlanta, que é um dos maiores dos Estados Unidos, senão o maior, percebi que não estava entendendo nada que eles estavam falando. Eu já sabia falar Espanhol então assim que fui passar na alfândega a pessoa com quem eu falei era hispânico e quando ele percebeu que eu falava espanhol, só queria falar espanhol comigo e foi muito gostoso, né, porque os hispânicos tratam muito bem os brasileiros, mas aí eu percebi que o Inglês era diferente e eu “gente eu não estou nos Estados Unidos, não pode ser” porque a pronúncia deles era totalmente carregada, totalmente diferente da que eu estava acostumada a estudar e a ouvir. 

Eu fui para um centro de treinamento no centro-oeste e conheci pessoas do mundo inteiro, então eu percebi uma diferença muito grande, foi um choque muito grande, mas melhorou com o tempo, com o esforço e com diligência (que eu acho que foi algo que eu aprendi nos Estados Unidos é ser diligente: você tem uma meta? Vai atrás! Os Americanos são assim, por isso que eles são uma potência. Se eles querem alguma coisa, eles estão pouco se lixando para o resto, eles conseguem, porque eles são diligentes. Eu aprendi isso com eles e aprendi também, algumas vezes, de umas formas que que são chatas, aprendi com os próprios gringos fazendo cara feia para mim, me corrigindo de uma maneira que eu não gostaria de ser corrigida, me diminuindo pelo fato de eu ser de um outro país…) 

Meu serviço voluntário lá eu comecei em Espanhol para depois ir para o inglês, então foi um choque a princípio, foi difícil, eu tive que me adaptar muita coisa, mas depois fluiu, sabe? Então eu creio que a diligência de não ter desistido, de ter continuado sabendo que não seria fácil, mas que pouco a pouco eu ia conseguir, acho que fez bastante diferença naquela época 

Como surgiu a ideia de criar a Y’all? 

Sobre a Y’all Idiomas faz muitos anos que eu tenho esse projeto de levar o Inglês para as pessoas que realmente precisam sentem o desejo de transformar suas vidas através do Inglês. O nome Y’all não era Y’all a princípio. Eu tinha um projeto solo e a Y’all surgiu em um momento um pouco antes da pandemia, entre mim e meu sócio. Ele veio visitar o Brasil e me viu trabalhando (eu já tenho hoje 35 anos, mas trabalho com isso desde os 16 anos) e deu aquele clique nele “nossa era você que eu precisava! Eu tinha essa ferramenta aqui que estou trazendo de outro país, mas eu não conseguia pensar em uma pessoa para fazer isso” e com isso se formou a Y’all Idiomas. 

É um projeto aí de mais de 2 anos, mas que nós só conseguimos colocar mesmo para funcionar há 2 anos e meio atrás, em meio à pandemia. É um projeto que foi muito bem trabalhado, muito bem pensado, eu trouxe toda a minha referência de anos estudando em escola tradicional, trabalhando com a escola tradicional, também tinha experiência em escolas online e tive a chance de ver escolas funcionando fora do país e ver o que eles faziam. O meu sócio a mesma coisa! Trabalhar com essas escolas fora do país… então a gente agregou tudo isso e, aos poucos, nós fomos moldando as nossas ideias, vendo o que que deu certo conosco, o que não deu certo, o que que estava dando certo com as pessoas, o que que o público precisava mais nesse momento… e por isso que eu digo que a Y’all Idiomas tem esse diferencial, a gente tem empatia porque um dia nós passamos por pelo que a maioria das pessoas passam hoje para aprender o idioma, a gente também pensa “poxa, mas tem tantas opções”, né? Ou então se tem opções a gente não tem aquela referência tipo “caramba vou conseguir”.  

Enfim, foi algo que foi muito bem planejado, com carinho, foi muito bem estruturado, muito bem pensado e isso ainda não é tudo! Vão surgir aí muito mais featurings (algo como “parcerias”), muito mais coisas novas para o futuro, alguns projetos que nós já estamos lançando… esse ano nós lançamos o LinkedIn da escola que tem dado muitos frutos e assim nós pretendemos alcançar o maior número de pessoas necessitadas do Inglês possível. 

Quem te acompanha no INSTAGRAM sabe que você ama desenvolver talentos. O que você gosta de fazer nas horas vagas? Quais seus hobbies? 

Tá aí uma coisa que eu também aprendi nos Estados Unidos: desenvolver os meus talentos, olhar para mim e pensar nos meus pontos positivos, o que gosto de fazer e o que eu poderia fazer para desenvolver. Contar com ajuda de pessoas? Quem sabe… ir a lugares que vão me ajudar a desenvolver aquele talento? Quem sabe… mudar um pouco do meu dia a dia é em prol daquele talento? Isso me ajudou muito em alguns talentos, como por exemplo a pintar em watercolor (aquarela). Eu amo pintura, sempre pintei, e eu já desenvolvi um trabalho com watercolor antes de ir para os Estados Unidos, mas não era algo bom, eu não gostava, não sentia que era aquilo que eu queria, mas não tinha muita técnica… foi bem numa época que o Pinterest começou a existir, então eu sou amante do Pinterest, vou muito em redes sociais para aprender, vou muito em Instagram alheios para aprender a desenvolver esses talentos.  

Eu gosto de cuidar do meu corpo, gosto de me exercitar, então pratico yôga, estou voltando ao pilates agora e faço meditação também durante o dia. Gosto de viagens, é uma maneira muito fácil de você observar as diferenças e saber aprender a lidar com elas sabendo que, para você, talvez aquele não seja o melhor, mas para as pessoas que estão morando ali é o melhor e elas são felizes assim então você olha e se diz “caramba se elas são felizes assim eu também posso ser feliz com o que eu tenho”. É aprender com a as diferenças das pessoas, a maneira diferente das pessoas serem, falarem e agirem.  

Gosto muito de música, né? Tenho um projeto para voltar à música, então eu já estou pesquisando aonde que eu vou voltar, quais vão ser os meus horários e me organizando para que isso possa acontecer até o final de dezembro. Estou sempre revendo de 6 meses! Revejo aquelas metas. não guardo as minhas metas na gaveta, eu sempre gosto de estar olhando ali e falando “caramba essa meta que eu fiz dá pra fazer agora? Dá! Então vamos lá… vamos ver como é que eu vou fazer o plano um, plano dois, plano três… Essa meta que eu fiz deu certo? Ok, consegui, parabéns, pausa para a próxima meta”. 

Também gosto muito de assistir séries, gosto de assistir filmes, gosto de dança, música no geral, artes no geral é uma coisa que me atrai bastante! Leitura eu acho que me acrescentou muito e acrescenta muito para o ser humano a partir do momento que ele começa a ler, nem que seja a leitura de livros pequenos livros de fácil acesso. Hoje a gente tem a internet aí que ajuda muita gente, não precisa gastar muito dinheiro para ter um livro dentro de casa e isso é excelente, formidável, e ajuda você a construir a um vocabulário mais forte, mais rígido, a você se expressar melhor também, então esses são os meus hobbies atuais. 

Que dica você daria para aqueles que estão no exterior e estão com dificuldade em aprender o idioma? 

Geralmente as pessoas que estão no exterior e não estão aprendendo idioma como deveria não estão embarcando no Inglês! Eles pensam que só está no exterior já é o suficiente para elas aprenderem… não é! Elas precisam fazer alguma coisa, quem sabe sair da zona de conforto dentro da casa deles. Geralmente é isso que acontece: eles é fazem uma rede de contatos de amigos brasileiros, de pessoas dentro de casa que falam só português e isso acaba prejudicando. 

É triste quer dizer que você vai renunciar a tua raiz, não, você ainda vai continuar tendo amigos brasileiros, a sua família vai continuar com as tradições, mas você precisa também olhar um pouquinho para o seu o seu crescimento, para o seu umbigo. Não, isso não é ser egoísta, isso é pensar no seu crescimento e nos frutos que esse crescimento pode dar para você, para sua família e para a sua comunidade, então mudar um pouco é ter sim os amigos brasileiros, mas também ter aqueles que são os gringos. É ser chato mesmo, fazer pergunta “como é que eu falo isso?”, “como é que eu falo aquilo?”, “eu estou falando direito? Putz, me corrija, cara, fala aí pra mim”. É dentro de casa fazer metas com as pessoas que estão lá para que eles falem o básico, estudem também junto com você para que todo mundo possa entrar nesse clima de imersão. 

A imersão não vem só pelo país que você está, mas também pelas coisas que você faz, pelos seus hábitos, aquilo que você cria no seu dia a dia, é por isso que a Y’all Idiomas sem esse diferencial de ajudar você que está lendo, que vai estudar conosco, que já estuda conosco a criar hábitos porque não vai adiantar lá fora você fazer, dentro de casa você não fazer. Isso não vai adiantar. Não vai adiantar você ir para o exterior e achar que isso está ótimo, está maravilhoso. Não vai adiantar.  Você precisa criar hábitos, começar e, aos poucos, você vai mudando e você vai ver a diferença. 

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